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Aquário
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Aquário

 
Sentimos, quanto mais não seja intuitivamente, que o episódio da  mulher samaritana no encontro com Cristo, se relaciona com o signo da  Nova Era. Este episódio representa, além do mais, a nossa época que é o  prelúdio da Era de Aquário – integração do caminho místico com o  ocultista. Devemos ao inspirado e já iluminado rosacruciano Edmundo  Teixeira[1] a percepção de que o simbolismo do encontro da samaritana  com Cristo representa aquele ponto da evolução do místico que, para  maiores alturas, deve procurar a verdade dum modo mais profundo.  Remetemos o leitor para a leitura de S. João 4: 4-26. E. Teixeira, a  dado passo, diz-nos num seu diálogo, nitidamente ditado pelo  Eu-superior: Místico – “Vejo que me penetras na alma (v.19). Preparei-me pela senda mística  e tu dizes que devo cultivar também a senda  ocultista, para alcançar a paz (Jerusalém)? (v.20). Cristo Interno – “Em verdade, estes dois caminhos conduzem apenas a uma meta maior” (v.21). O místico sente a verdade, mas por falta de desenvolvimento da razão,  está sujeito a enganos. Vim trazer a Luz da Verdade libertadora” (v.22).  “Chegou a hora em que o ideal há-de ser “Amor-Sabedoria”, unindo  coração e mente, para amarmos e concebermos Deus como Espírito  verdadeiro. Procuro aqueles que possam adorar-me desse modo” (v. 23 e  24). No futuro, as águas de uma vida mais abundante serão expressas numa  unidade de arte, ciência e religião, em plano mais elevado do que quando foram ensinadas nos antigos templos de mistérios. O divino aguadeiro  significa que o espírito há-de jorrar em unidade e plenitude sobre as  zonas mais escuras do interior do ser humano. O perfume que rondará será o da pura amizade, da alegre cooperação, da eficácia, do sentido  grupal, pelo desenvolvimento do altruísmo individualizado (não  individualista). O planeta regente deste signo é URANO. Astrologicamente representa uma emoção superior, fusão de Marte (masculino) e de Vénus  (feminino). O perfeito ser aquariano é aquele que é capaz de,  conscientemente, integrar as duas polaridades, por isso o seu poder  criativo brota como as águas de uma cascata.
               A “excentricidade” atribuída ao planeta Urano, que de  facto existe em certos níveis, significa a procura de mais  individualidade e expansão cósmica. Seria muito interessante fazer-se um estudo sobre este planeta e a entropia[2]. Urano está relacionado com  inovações científicas, tecnologias-de-ponta, pioneirismo na arte,  reformas sociais e mudanças radicais de regimes políticos, oposições,  rebeliões e situações aberrantes. A grande alquimia é passar do egoísmo  para o altruísmo. Max Heindel insiste muito no alcance espiritual do  altruísmo, advertindo-nos para as subtis ciladas do egoísmo. O discípulo deve ser «água da vida derramada sobre os homens sedentos». A energia  de Aquário é “eléctrica”, razão pela qual a natação, jardinagem, música e outras actividades do mesmo teor são boas para relaxar. Com Neptuno e  Plutão, Urano inicia uma tríade de planetas trans-saturninos ou  transpessoais. Dane Rudhyar escreveu que, por eles, nos tornamos mais  super-homens, isto é, semelhantes aos deuses, o que significa que, mesmo nos tempos actuais, os (poucos) pioneiros aquarianos são já uma espécie de super-homens, seres de capacidades invulgares.               
   Outras palavras-chave que podem caracterizar mais cabalmente o signo  de Aquário: aéreo, amplo, anarquia, anjo, asa, associação, astrologia,  científico, circulação, colectivo, comício, comunhão, comunidade,  confederação, conferência, convergência, cooperação, cósmico,  cosmopolita, destruição, difusão, efervescência, electrónica,   electricidade, eleição, equipa, excentricidade, experiência, explosão,  extravagância, federação, fraternidade, fusão, futuro, galvânico, grupo, heterogéneo, humanitário, independência, inesperado, insatisfeito,  instantâneo, interacção, invenção, legislação, liberdade, mental,  modernidade, múltiplo, partidário, politécnico, progresso, radar,  radiação, radical, revolução, solidariedade, transcender, universal,  vácuo, vanguarda, ziguezague (Paulo Cardoso).
    
   A relação do signo Aquário com a música é múltipla e muito abrangente. Centenas de páginas poderiam ser escritas sobre esta temática. Nos  vários níveis de complexidade em que se expressa a música, Urano, nos  últimos anos, presentemente e no futuro, actua de modo imprevisível e  rápido (características do planeta). Basta vermos, em níveis de baixa  mas tumultuosa frequência, as modernas tecnologias do som ao serviço de  “músicas” que mais não são do que canais de destruição e focos de  rebeliões inconscientes. Na expressão muito generalizada  NEW AGE cabe  muita coisa. Nisto, como em tudo, é necessário ter discernimento e, como diz o povo, “separar as águas”. Queremos a água que Cristo deu de beber à samaritana (águas de uma música da alma) ou as águas de tumultuosas  emoções (as  tais músicas de aglomeração das massas)?

Aquário

 
Estando nós convictos de que o Som tanto pode ser construtor como  destruidor, tanto pode ser curativo como gerar desarmonia,[3] procuramos compositores e músicas que a humanidade tem fixado na sua caminhada e  que, comprovadamente, são benéficas ao espírito. Poder-se-á perguntar se isto é uma atitude uraniana, aberta. É certo que aventura e   experimentação são tónicas uranianas. Doutro modo, é muito difícil  analisar a música que é verdadeiramente nova e adoptá-la imediatamente, a menos que essa música  seja inspirada a partir dos planos superiores  por um verdadeiro mestre, para fins específicos, e sintonizada por um  grupo de um mesmo raio vibratório. Sabemos que determinadas escolas  esotéricas sempre utilizaram músicas (hinos) apropriadas a certos  cerimoniais e futuramente, dum modo mais perfeito, isso virá a  acontecer. Portanto, há que distinguir músicas para fins específicos  (esotéricos, terapêuticos e outros) e músicas de âmbito geral para  adiantamento estético e espiritual (via indirecta) da humanidade.
    Corinne Heline refere em The Cosmic Harp três imortais compositores  nascidos sob o signo solar Aquário. Comecemos por Félix Mendelssohn  (1809-1847), músico precoce e de brilhante memória. Enquanto Mozart é  tido como um compositor aquariano-uraniano, Mendelssohn é um  aquariano-saturnino. C. Heline refere que este afirmava: «Não é a nova  cultura que vemos como progresso, mas apenas a tradicional, mais  requintada e aperfeiçoada». Diz ainda a autora que «a sua percepção  aquariana sentia o prodígio da Nova Era, mas a sua herança saturnina  impediu-o de contribuir para a sua continuidade». Neste contexto, há um  ponto notável (do destino?) na vida deste compositor: foi ele que, 200  anos depois, descobriu o completamente esquecido J. Sebastian Bach  (passado) que, como nenhum outro, viria a influenciar a música do  futuro. Sugerimos para meditação Sonho de uma Noite de Verão ou o  Concerto para violino e orquestra em Mi m.
   Franz Schubert (1797-1828) tinha uma «verdadeira devoção pelos seus  amigos». Era um homem simples, convivente, com uma grande ternura pelos  outros. As suas encantadoras melodias respaldam o aroma da pura amizade, característica aquariana. «A cor básica de Schubert é o rosa-lavanda,  relacionada com o amor pela natureza, aliado  a uma certa nostalgia. A  sua música é uma panaceia para a estabilização das emoções pessoais».  Aquário está relacionado com o mundo angélico. A imortal Avé-Maria de  Schubert, certas canções para piano e canto (por exemplo Andie Musik),  as suas sinfonias, são músicas maravilhosas para meditação.
   W. Amadeus Mozart (1756-1791), porventura o mais genial e inovador de  entre estes, escreveu uma vasta gama de obras. Este compositor é  inesgotável. Não vamos abordar as relações deste génio musical com a  Maçonaria Mística, nomeadamente A Flauta Mágica[4] ou a célebre  Ave-Verum (Ré M), que, diz-se, foi feita com o propósito de determinado  ritual. Por exemplo, concertos para harpa e orquestra, concerto para  violino e orquestra em Lá Maior, excertos e andamentos do Requiem, da  Missa em Ré Maior, são obras indicadas para meditação e elevação  vibracional.
   Deve ainda referir-se que destas e de outras obras, as escritas no TOM DE LÁ MAIOR (três sustenidos na armação de clave) têm um efeito  vibratório mais pronunciado, pois que este tom é o de Aquário. Pessoas  que tenham este signo no ASCENDENTE (corpo físico e etérico) beneficiam  mais directamente para restauro de forças e tónus energético. Para  efeitos espirituais haverá também correlação com aqueles que tenham o  Sol ou mais planetas no signo, sendo que todos beneficiam, seja qual for o signo, pela universalidade da música elevada. Da vasta obra de  Mozart, uma parte significativa encontra-se no TOM DE LÁ M (Aquário) e  RÉ M (Balança, outro signo de AR).
    
   O grande campo de acção de Aquário (avesso a fronteiras e limitações)  na música, e não só, torna o presente artigo um pouco mais extenso. No  entanto, não poderíamos terminar sem uma reflexão, de âmbito mais  esotérico e consequentemente “futurista”, também para que possamos ir  realizando a nossa epigénese, quanto mais não seja no idealismo. É digno de realce uma passagem de C. Heline no seu livro Music – The Keynote of Human Evolution (pág. 140): «Um certo tipo de música ritualística será  utilizada para facilitar a remoção do carma e recuperar a memória de  vidas passadas. Esta acção terá como chave a nota musical própria do  coração». Poderíamos, muito sucintamente, reflectir aqui em dois pontos: O signo Leão (regente do coração) é complementar de Aquário. Logo  poderíamos extrapolar que as bonitas melodias (ausentes, hoje em dia),  às quais o nosso coração é tão sensível, deverão, num futuro próximo,  fazer parte integrante da música aquariana, em oitavas superiores, e  também pelo aparecimento de algo mais... Uma nova forma musical? Um novo instrumento electrónico (ou não)? Uma nova escala musical?
   Já o dissemos no V Encontro de Fátima (2001), que nos parece ser o  próximo momento decisivo para a música  aquele no qual acontecer uma ou  mais destas, para já, hipóteses. Para além de tudo isto, e apesar da  música se encontrar, por enquanto, numa certa “indefinição aquariana”,  (quanto mais não fosse por uma desconstrução do que tem dado a Época de  Peixes), verifica-se todavia um fenómeno prodigioso que é o da  fusão/integração, isto é: elementos, estilos e  ambientes que tendem a  juntar o melhor de si em algo completamente novo